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Conhecendo Kubrick

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Biografias
Comentários: 2
Conhecendo Kubrick

Obras clássicas, com histórias densas e cheias de simbolismos. Stanley Kubrick é o diretor que pode ser considerado completo, com seu currículo recheado de filmes sensacionais, para o público que não se contenta apenas com efeitos especiais ou reviravoltas extremas(comum aos filmes atuais).

Kubrick nasceu na urbana Nova York em 26 de junho de 1938, tendo iniciado sua carreira como diretor no filme Medo e Desejo, em 1953 e concluindo seu último, De Olhos Bem Fechados, em 1999, ano de sua morte. Entre elas, uma ficha de filmes geniais, carregados do que há de melhor em sua personalidade: críticas ácidas, épicos grandiosos, minimalismo, simetria, humor negro e densas tramas.

Dentre tal filmgrafia, há algumas obras que merecem a honra de destaque. 2001: Uma Odisseia no Espaço(lançado em 1968), adaptação homônima do livro de Arthur C. Clarke, impressiona por ser fiel ao livro, conter uma fotografia impecável e refletir toda a sensação de desconforto e reflexão que o tema proposto pode provocar.




Laranja Mecânica(1971) também não fica atrás. Também adaptado de um livro(autor Anthony Burgess), acompanha a história de Alex, um garoto que muito poderia ser qualquer pessoa. Gosto apurado para música e violência, passa a por um tratamento que tira toda sua liberdade.

O Iluminado(1980), amado por uns e odiado por muitos, adapta o livro de mesmo nome do escritor Stephen King. Mas são visivelmente obras opostas, sendo ambas de grande valor. Atuações impecáveis, e situações pesadas criadas habilmente marcam este clássico do terror.

Finalizando no melhor estilo Kubrick, há o filme De Olhos Bem Fechados, com Nicole Kidman e Tom Cruize escolhidos especialmente para o papel de casal principal. Relata a história de um relacionamento perturbado, de como a verdade age como uma ferramenta de construção e desconstrução, e também sobre como as máscaras libertam o que há de profundo na natureza humana.

Stanley Kubrick também tem seu dedo em A.I. - inteligência artificial(2001). Fruto de sua imaginação, mas não chegando nem a sair do papel enquanto em vida; Steven Spielberg assumiu o projeto, mesclando suas características e gerando um filme único.

Mas não menos importantes são as demais obras do diretor e roteirista. Lolita(1962), Dr. Fantástico(1964), Nascido Para Matar(1987) e outros também são imperdíveis, grandes clássicos que toda pessoa que julga conhecer de cinema deveria assistir.


Wallace Randal

Título: Conhecendo Kubrick

Autor: Wallace Randal (todos os textos)

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • SophiaSophia

    24-04-2014 às 22:09:48

    Muito boa abordagem de Kubrik, nota-se que ele se esforçava muito para apresentar os melhores filmes ao público. Um homem merecedor de sucesso!

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoDaiany Nascimento

    13-09-2012 às 13:52:19

    Gostei muito deste texto. Wallace você é um grande autor do site ruadireita.com, pois seus textos são de ótima qualidade e conteúdo, além dos assuntos interessantes de que trata aqui. Particularmente, eu ainda não conhecia este diretor chamado Stanley Kubrick, mas conheço o famoso filme redigido por ele: Laranja Mecânica. Conhecer um pouco de sua história foi muito interessante e fico aguardando por novos artigos produzidos por você! Obrigada por ajudar a promover o conhecimento.

    ¬ Responder

Comentários - Conhecendo Kubrick

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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