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Várias Formas de Cozinhar Dourada

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Alimentação
Visitas: 22
Várias Formas de Cozinhar Dourada

As douradas são da família dos sargos, pargos, bogas e gorazes. Habitam os mares tropicais e temperados, sendo abundante no Atlântico e Mediterrâneo, na nossa costa. Vive próximo da costa e desova no verão. A sua carne é um pouco seca, mas de um gosto excelente.

Indico algumas receitas de como a dourada pode ser confecionada.

1 - Dourada ao Sal

1 dourada com 1Kg
2Kg de sal grosso

- comece por pré-aquecer o forno. Entretanto, arranje o peixe sem o escamar. Lave bem o peixe.
- forre o fundo de um tabuleiro pirex com sal grosso, fazendo uma camada com alguma altura. Disponha a dourada por cima e tape com mais sal grosso. Deve ficar totalmente tapada. Leve ao forno pré-aquecido, durante cerca de 30 minutos
- com uma faca fina dê uns golpes à volta do peixe de modo a soltar a crosta de sal antes de servir. Acompanhe com batata cozida e salada.

Notas: mantenha a temperatura do forno constante. Pressione ligeiramente com as mãos e salpicar com água, antes da cozedura, para obter uma crosta firme.

2 - Dourada com Invólucro Aromático

4 douradas com 250gramas cada
4 fatias de preseunto
manjericão q.b.
1 haste de aipo
1 haste de tomilho
3 dentes de alho
1 colher de sopa de pimenta verde
azeite q.b.
vinho branco q.b.
sal q.b.

- amanhe e lave as douradas. Retire as cabeças e dê um golpe no ventre para as rechear. Coloque uma fatia de presunto e uma folha grande de manjericão no interior de cada uma
- pique o aipo, o tomilho e os alhos descascados. Misture com a pimenta verde. Espalhe um pouco desta mistura dentro das douradas. Feche e coloque separadamente sobre quatro pedaços de papel de alumínio
- regue com o azeite e vinha branco e polvilhe com os restantes aromas picados e um pouco de sal. Feche os invólucros, deixando-os folgados. Coloque num tabuleiro, junte um pouco de água a ferver e leve ao forno pré-aquecido, durante 25 minutos. Abra os papéis e sirva o peixe quente com puré de batata.

3 - Lombo de Dourada Enrolada em Couve Lombarda

4 lombos de dourada
1 laranja
1 lima
sal q.b.
pimenta q.b.
cebolinho e gengibre frescos
folhas de couve lombarda
1 colher de sopa de manteiga
100gramas de alho francês

- comece por separar os lombos e disponha-os num prato, não os sobrepondo
- tempere-os com o sumo de laranja e de lima. Adicione pimenta e sal, bem como o cebolinho e o gengibre muito bem picados. Deixe marinhar durante 1 hora
- enquanto isto, escalde as folhas de couve lombarda e tiras finas de alho francês
- enrole cada lombo de dourada em 1 ou 2 folhas de couve lombarda sobrepostas, juntando um pouco de marinada e manteiga. Adicione alguma tiras de alho francês. Ate os embrulhos com as restantes tiras desta verdura e leve a cozer ao vapor, num tacho apropriado, durante 30 minutos. Sirva o peixe enrolado acompanhado com arroz branco bem solto.

4 - Dourada na Grelha com Legumes

1 dourada com cerca de 1,300Kg
sal grosso q.b.
pimenta q.b.
azeite q.b.
sumo de limão q.b.
ervas aromáticas frescas q.b.
1 limão

- amanhe o peixe e lave-o em água corrente. Prepare um mistura de sal esmagado, pimenta, azeite, sumo de limão e ervas aromáticas picadas
- coloque o peixe numa grelha de fechar com 2 faces e dos lados ponha pedaços de limão com casca. Feche a grelha e cozinhe o peixe, dos dois lados, de preferência sobre as brasas, virando-os várias vezes até cozinhar por dentro e alourar por fora
- sirva o peixe quente acompanhado com legumes a gosto cozidos.


Cristina Sousa

Título: Várias Formas de Cozinhar Dourada

Autor: Cristina Sousa (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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