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Melancia – Um trunfo de verão

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Alimentação
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Melancia – Um trunfo de verão

A melancia é uma planta rasteira com folhas triangulares da família cucurbitaceae, estando por isso aparentada com o melão, a meloa ou a abóbora, mas os seu frutos não dispõe de uma cavidade específica para as sementes que assim, se encontram ao longo das suas deliciosas fatias.

O fruto da melancia é normalmente redondo, mas pode ser também comprido, e tem mesmo sido manipulado pelo homem de forma a tornar-se quadrado. A sua casca é verde e pode ser lisa ou riscada.

A dimensão das melancias é variável, e já temos observado peças com menos de um kg, mas existem algumas com mais de 40 kg.

A sua polpa pode ser vermelha, laranja, amarela ou mesmo branca, no entanto a vermelha é a mais comum em Portugal.

Embora a sua origem esteja nos países africanos, a espécie é comum em Portugal, mas prefere solos secos e arenosos. A muita rega reduz-lhe o sabor e sobretudo a sua doçura natural.

Para além das suas características físicas, a melancia pode ser traduzida num trunfo para a saúde que nos é trazido pelo verão, época em que frutifica, uma vez que tem muitos nutrientes muito úteis para a saúde humana.

Constituída por 93,6 em cada 100g de água, a melancia é maravilhosa para saciar a sede, ao mesmo tempo que previne infeções urinárias e insuficiência renal. Na sua constituição 7% são proteínas, 7% a sua gordura total e 86% são hidratos de carbono. Ainda em cada 100g, 50g são de vitamina A e 12 g de magnésio. Assim, a melancia é uma arma também para a diabetes, para o reumatismo e para a gota As suas propriedades antioxidantes combatem ainda o cancro e o envelhecimento precoce.

Das suas sementes faz-se um chá que é vasodilatador o que dá uma ajuda preciosa a problemas como a insuficiência cardíaca e a hipertensão.

Finalmente a melancia é uma ótima aliada se quisermos emagrecer porque 100g da mesma têm apenas 24 Kcal, sendo a porção unitária recomendada 160g.

Pessoalmente, e como sou muito apreciadora, uso e abuso deste fruto colorido cuja polpa enfeita pratos que até apetecem… Para mim, serve de sobremesa, de lanche, de tapa quando a fome aperta, enfim… uma série de utilidades das quais quem pretende emagrecer bem pode fazer uso.


Ana Sebastião

Título: Melancia – Um trunfo de verão

Autor: Ana Sebastião (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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