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Dietoterapia - Uma forma de vida

Categoria: Alimentação
Dietoterapia - Uma forma de vida

A alimentação é desde os primórdios da humanidade o ponto de partida para a nossa existência. Se não nos alimentarmos, naturalmente a nossa vida termina. Então este tem sido um ponto amplamente debatido em todo o mundo. Os hábitos de alimentação variam em função do país em que vivemos, em função da cultura de cada povo, e têm variado também em função da época em que se vive.

Com o passar do tempo, com o evoluir das ciências que potenciam os mecanismos de produção alimentar, com o acelerar da vida das pessoas individualmente, e das sociedades em geral, os nossos hábitos mais comuns de alimentação têm-se degradado ao longo dos tempos, e quando nos parece que vivemos em sociedades evoluídas, pelo contrário, do pondo de vista do equilíbrio físico, temos decaído.

À medida que os cuidados com a saúde parecem aumentar, uma vez que é hoje muito mais vulgar o mais comum dos mortais dirigir-se ao médico do que à cinquenta anos atrás, por outro lado, atentamos contra a saúde que protegemos quando transformamos a nossa alimentação em algo de menor importância, ou em algo que tendo valor, o tem no sentido do paladar e não no sentido da nutrição e da saúde de uma forma geral.

Assim, não é incomum falarmos com alguém que está a fazer dieta, muitas vezes, uma dieta sem qualquer referencia de saúde, muitas vezes excluindo um grupo completo de alimentos da conhecida rodas dos alimentos, em suma, as chamadas dietas loucas, dietas que não resolvem problemas, até porque não é provável que as pessoas possam viver dessa forma por períodos elevados de tempo.

Hoje, e não convém que deixemos para amanhã, é primordial que mudemos o nosso rumo, se queremos alcançar uma vida longa sim, mas não apenas, uma longa vida com a devida e merecida qualidade. Para que seja possível alcançar este objectivo, nada como fazer da dieta uma terapia que nos acompanhe por toda uma vida.

Em primeiro lugar há que entender que cada pessoa tem uma configuração física única e é este perfil que pode determinar a quantidade de alimento que essa pessoa deve ingerir. Jamais podemos criar uma dieta sem conhecer o nosso corpo. Depois é impreterível que a nossa dieta, e por dieta compreende-se tudo aquilo que ingerimos (bom ou mau), se componha de todos os grupos de alimentos presentes na roda dos alimentos, incluindo água, não 1,5 ou 2 litros como se diz, mas entre 2 e 4% do nosso peso corporal.

Finalmente se necessitamos perder peso, devemos calcular uma dieta ligeiramente abaixo das necessidades do nosso organismo, mas nunca devemos fazer uma redução superior a 500 Kcal. Atingido o peso saudável, aquele com que nos sentimos bem, devemos retomar a quantidade de alimentos necessários à manutenção saudável do nosso corpo.

Comer à toa? Nem pensar. A dietoterapia é um princípio de vida, que devemos manter sempre. Um controle absoluto sobre aquilo que comemos far-nos-á ter consciência sobre o facto de estarmos no equilíbrio ou não.

Tomar esta atitude é sermos em parte médicos de nós mesmos, prevenindo gastos futuros nas farmácias por problemas que uma alimentação saudável pode certamente evitar.


Ana Sebastião

Título: Dietoterapia - Uma forma de vida

Autor: Ana Sebastião (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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