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Como Fazer Línguas de Gato

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Alimentação
Comentários: 2
Como Fazer Línguas de Gato

As tradicionais línguas de gato são fáceis de confecionar, não ocupando excessivo tempo e perfeitas para a hora do lanche, sozinho ou em família, acompanhado com um chá gelado ou quente, consoante a estação do ano. Apesar de fáceis, é necessário seguir alguns passos, pelo que será uma boa ideia preparar uma quantidade generosa de uma só fornada, que lhe durará para vários dias.

Os ingredientes necessários são: 300g de creme vegetal líquido, duas chávenas e meia de açúcar glacé, uma colher de café de extrato de baunilha, meia embalagem de farinha de trigo sem fermento peneirada e 10 claras de ovo (para que não se desperdicem as gemas, utilize-as na confeção de um prato que as requeira em grandes quantidades, pois não se conservam bem, nem durante muito tempo, no frigorífico).

A preparação, que demora cerca de 30 minutos, é a seguinte: Com a batedeira elétrica, bata o creme vegetal com o açúcar, até que a mistura apresente um aspeto cremoso. Adicione o extrato de baunilha e volte a bater, na velocidade mínima, durante cerca de dois minutos.

Vá adicionando, devagar, as claras, previamente batidas ligeiramente à mão, batendo sempre (é ideal, para este fim, o uso de batedeiras com suporte). Bata toda a mistura até que apresente bolhas na superfície. De seguida, junte a farinha peneirada, sem deixar de bater, mas reduzindo a velocidade. A consistência ideal, que deve procurar alcançar, é livre de grumos. Assim que este passo estiver concluído, passamos para a etapa mais trabalhosa.

Forre um tabuleiro grande de levar ao forno com folha de alumínio, unte-o com margarina e polvilhe com farinha. Com a mistura inserida num saco de pasteleiro de bico largo, disponha tiras finas com cerca de 8cm no alumínio, tendo a precaução de deixar grandes espaços vazios entre cada tira de massa, uma vez que esta aumentará de tamanho.

Leve o tabuleiro ao forno, pré-aquecido à temperatura de 180ºC e controle todo o processo de cozedura, uma vez que é fácil queimar as línguas de gato. Quando os bordos das línguas de gato estiverem a alcançar um tom acastanhado, retire-as do forno, pois estão cozinhadas e prontas para a hora do chá.


Sofia Nunes

Título: Como Fazer Línguas de Gato

Autor: Sofia Nunes (todos os textos)

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • Jovita CapitãoJovita Capitão

    07-09-2012 às 17:48:02

    Adoro línguas de gato! Vou experimentar fazer.

    ¬ Responder
  • Ana SebastiãoAna Sebastião

    06-09-2012 às 17:53:07

    Foi uma óptima ideia esta receita... são deliciosas.

    ¬ Responder

Comentários - Como Fazer Línguas de Gato

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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