Bicombustível faz aumentar o alimento
O açúcar refinado, por exemplo, é o mesmo da cana de açúcar utilizado na produção de etanol. Já no Brasil os mais utilizados para a produção de bicombustível é a cana de açúcar, soja, palma, ou seja, dendê e a mamona, e nos EUA o alimento utilizado é o milho, com uma produtividade muito maior que as matérias primas brasileiras. Agora saiba que nós temos que dividir parte destes alimentos com a indústria de bicombustíveis. A demanda por esse produto usado tanto no alimento como no bicombustível cresceu, e vai crescer ainda mais. É a lei da oferta e procura (a mais inexorável das leis do capitalismo), o preço pode subir tanto de um lado como do outro. Saiba que produzir bicombustíveis virou febre no Brasil os agricultores têm substituído a sua produção de mamão, laranja, cenoura, batata e outras, pela planta que é utilizada na produção do etanol e biodiesel. Por enquanto pequena em relação à área plantada.
Sendo assim a oferta desses alimentos, tende a diminuir, enquanto a procura continuara a mesma. Resultado é o aumento dos preços de alimentos ao consumidor. Saiba que o bovino, suíno, e aves sua alimentação é por insumos que é utilizado na produção de bicombustíveis, e com isso o alimento desses animais vai ficar mais caro, e na certeza este custo será repassado para os consumidores. E com isso a carne e laticínios ficaram mais caros. Saiba que em 2006, o preço internacional do milho (matéria prima não só da tortilha, mas do etanol nos EUA) subiu 55%. Já a soja, sua produção foi reduzida nos EUA para abrir espaço para o milho, teve alta de 13%. A economia brasileira em 2006 a 2007, alguns alimentos apresentaram grande elevação de preços acima do esperado, de acordo com estatísticas feitas. O açúcar refinado teve aumento de 15,74% no varejo neste período do pró-álcool, que foi a primeira tentativa de usar etanol nos veículos brasileiros ocorrido nos anos 80, e os usineiros, as vezes vendiam para os produtores de etanol e, as vezes, para os produtores de açúcar. Já os especialistas não ignoram mais os preços de alimentos e o aumento da demanda de bicombustíveis.