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A Família Burger

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Alimentação
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Comentários: 1
A Família Burger

Ao que consta, o hambúrguer descobriu a América na segunda metade do século XIX. A sua primeira denominação foi “Hamburg steak”, que é como quem diz “bife de Hamburgo”, cidade alemã de onde eram provenientes os imigrantes que introduziram no continente americano esta comida, então, rústica. A incorporação dos hambúrgueres nas cadeias de fast food não se fez esperar e a disseminação destas pelos quatro cantos do mundo (embora ele seja redondo!) dispensa comentários.

Quem é que não conhece a Família Burger? Simpática, atrai com a máxima facilidade crianças, adolescentes e adultos. O X-Burger é o grande sucesso desta família. Na verdade, deixa água na boca… e alguns apertos no estômago! O X vem de cheese, queijo em inglês. O X-Burger (ou cheeseburger) é um pão de trigo, geralmente polvilhado com sementes de sésamo, recheado com um naco de carne picada, sobre a qual repousam uma fatia de queijo e quantidades industriais de sal refinado e maionese ou um molho à base dela (para dar sabor). Trata-se de uma autêntica bomba para a saúde, sobretudo quando atravessa o aparelho digestivo a “surfar” nas ondas de refrigerantes gelados, super açucarados e repletos de corantes.

O X-Burger, à semelhança dos respetivos homólogos, embora tenha entrado no quotidiano de muita gente, nem por isso se tornou menos nocivo e consubstancia uma opção alimentar bastante errada. Mas, ingrediente a ingrediente é que se determina o X desta questão.

Nesta perspetiva, a carne moída e temperada com cebola, salsa e mostarda e amassada com ovo para formar uma massa consistente, é de baixa qualidade e rica em toxinas e gorduras animais. Submetida a um tratamento químico à base de produtos prejudiciais à saúde, ela mantém uma aparência apetitosa. O seu abuso pode provocar o aumento do colesterol e das doenças cardiovasculares.

O queijo, que nem chega a ser parente próximo do queijo caseiro, feito com leite fresco de cabra, vaca ou ovelha, é pobre em nutrientes, porque o leite que lhe dá origem é industrializado e enriquecido com químicos que lhe emprestam volume, aspeto e sabor. O organismo não é capaz de transformar esta gordura “plástica”, pelo que não a aproveita. Por outro lado, a obesidade é uma consequência inegável; os americanos que o digam…

O tomate, a alface, as batatas, os vegetais são, indubitavelmente, elementos de extrema importância na nossa nutrição. Representam uma importante fonte de vitaminas e sais minerais. Porém, cultivados com grandes quantidades de tóxicos agrícolas para se manterem frescos, grandes e bonitos e enlatados à mistura com aditivos químicos que devem garantir a sua conservação, eles entopem o nosso organismo de substâncias perigosas que apenas abreviam a nossa estadia no mundo dos vivos.

Para além dos danos ao organismo humano, a Família Burger é uma das principais responsáveis pela destruição ambiental das Américas, na medida em que os hambúrgueres são de carne, que provém de gado, que precisa de pastar, e para ter pastagens em abundância são abatidas enormes áreas florestais tropicais (cerca de mil quilómetros quadrados por ano). Calcula-se que mais de 90 por cento da carne produzida nas fazendas de El Salvador, Guatemala e Honduras abastece as grandes redes de snack-bar norte-americanas. Transformada em pastagens, a terra é explorada segundo critérios que visam o lucro imediato. As consequências são desastrosas: o deserto começa a substituir a floresta.

E agora, vai um X-Burguer? Para mim não, obrigada! Prefiro uma sopa de legumes, natural, saborosa e sadia!


Maria Bijóias

Título: A Família Burger

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Imagem por: Rafael Kage

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoClaudia

    15-08-2011 às 21:53:51

    Você conhece a Família Burger? Se não conhece, deveria porque os lanches são maravilhosos e sem nenhum condimento. Quem prefere sopa com legumes, ótimo então vá a um restaurante vegetariano. Bom apetite!

    ¬ Responder

Comentários - A Família Burger

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Pulp Fiction: 20 anos depois

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Arte
Pulp Fiction: 20 anos depois\"Rua
Faz hoje 20 anos que estreou um dos mais importantes ícones cinematográficos americanos.

Pulp Fiction é um marco do cinema, que atirou para a ribalta Quentin Tarantino e as suas ideias controversas (ainda poucos tinham visto o brilhante “Cães Danados”).

Repleto de referências ao cinema dos anos 70 e com uma escolha de casting excepcional, Pulp Fiction conquistou o público com um discurso incisivo (os monólogos bíblicos de Samuel L. Jackson são um exemplo disso), uma violência propositadamente mordaz e uma não linearidade na sucessão dos acontecimentos, tudo isto, associado a um ritmo alucinante.

As três narrativas principais entrelaçadas de dois assassinos, um pugilista e um casal, valeram-lhe a nomeação para sete Óscares da Academia, acabando por vencer na categoria de Melhor Argumento Original, ganhando também o Globo de Ouro para Melhor Argumento e a Palma D'Ouro do Festival de Cannes para Melhor Filme.

O elenco era composto por nomes como John Travolta, Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman e (porque há um português em cada canto do mundo) Maria de Medeiros.

Para muitos a sua banda sonora continua a constar na lista das melhores de sempre, e na memória cinéfila, ficam eternamente, os passos de dança de Uma Thurman e Travolta.

As personagens pareciam ser feitas à medida de cada actor.
Para John Travolta, até então conhecido pelos musicais “Grease” e “Febre de Sábado à Noite”, dar vida a Vincent Vega foi como um renascer na sua carreira.

Uma Thurman começou por recusar o papel de Mia Wallace, mas Tarantino soube ser persuasivo e leu-lhe o guião ao telefone até ela o aceitar.

Começava ali uma parceria profissional (como é habitual de Tarantino) que voltaria ao topo do sucesso com “Kill Bill”, quase 10 anos depois.

Com um humor negro afiadíssimo, Tarantino provou em 1994 que veio para revolucionar o cinema independente americano e nasceu aí uma inspirada carreira de sucesso, que ainda hoje é politicamente incorrecta, contradizendo-se da restante indústria.

Pulp Fiction é uma obra genial. Uma obra crua e simultaneamente refrescante, que sobreviveu ao tempo e se tornou um clássico.
Pulp Fiction foi uma lição de cinema!

Curiosidade Cinéfila:
pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade a partir do início de 1900. Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e o termo “pulp fiction” foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas.

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Carla Correia

Título:Pulp Fiction: 20 anos depois

Autor:Carla Correia(todos os textos)

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